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sexta-feira, 8 de março de 2013
sábado, 9 de julho de 2011
Termelétrica não Poluente
A tecnologia espacial está dando nova vida à geração térmica de energia elétrica. As termelétricas são usinas que queimam algum tipo de combustível - carvão, óleo, gás etc. - para movimentar turbinas; as turbinas, por sua vez, movem os geradores que produzem a eletricidade. O grande problema destas instalações é que elas geralmente são grandes poluidoras, trazendo problemas para todos os países preocupados com o Protocolo de Quioto ou com a saúde da humanidade.
Mas a empresa norte-americana Clean Energy Systems aplicou as descobertas dos programas espaciais para resolver o problema da poluição das termelétricas. Utilizando as avançadas tecnologias empregadas na construção dos foguetes espaciais, a empresa construiu um sistema que gera vapor sem a emissão de gases ou partículas residuais.
O equipamento é baseado na queima de um combustível limpo com oxigênio puro e na presença de água pura, tudo no interior de um único gerador. A caldeira produz diretamente um vapor de alta pressão, alta temperatura e totalmente não poluente. Os únicos produtos da combustão são o vapor de água em alta pressão e dióxido de carbono (CO2). Este, porém, é extraído ao final do processo, podendo ser congelado e utilizado em processos industriais. Sua saída é totalmente controlada e ele não é liberado na atmosfera.
A utilização da tecnologia de mistura de combustível dos foguetes garante o controle exato da proporção entre combustível e oxigênio, em nível molecular. Com o metano como combustível, por exemplo, cada molécula de metano se encontrará com duas moléculas de oxigênio, produzindo CO2 puro, sem sobras.
Mas o combustível para o gerador pode vir de virtualmente qualquer fonte, desde que ele seja composto exclusivamente de carbono, hidrogênio e oxigênio. A exigência básica para o combustível é que ele seja fluido e livre de soda cáustica e outros elementos como o enxofre e o nitrogênio, que podem formar gases ácidos. Hidrocarbonetos como o metano, álcool, hidrogênio e monóxido de carbono são candidatos naturais para utilização no novo gerador. Gás natural, petróleo, carvão gaseificado ou mesmo biomassa também podem ser utilizados se atendidas às condições de limpeza química.
Ao invés de utilizar o ar atmosférico para queima, o gerador utiliza oxigênio puro. O oxigênio elimina a formação de NOx e diminui sensivelmente a quantidade de gases exauridos pelo sistema.
O gás de alta pressão resultante da queima do combustível movimenta um gerador que produz eletricidade em um sistema de turbinas de múltiplos estágios. Os vapores que saem das turbinas vão para um condensador onde o CO2 é separado da água. A maior parte da água é reaquecida e volta para o gerador de vapor, em um ciclo de realimentação contínua. O CO2 que sai do condensador é enviado para um sistema de recuperação onde é processado e engarrafado ou liquefeito para venda. O excesso de CO2 é economicamente comprimido e resfriado para um líquido ou fluido supercrítico que poderá ser levado para despejo em outros locais ou mesmo no alto mar. Não há emissão do gás na atmosfera.
Energia Termelétrica
Definição
A termeletricidade é resultado do calor originado pela queima de combustível, que aquece uma caldeira de água, produzindo vapor suficiente para acionar uma turbina acoplada a um gerador de energia elétrica. Pode ser originada, também, da queima direta do combustível por turbina de gás. Tem como principais combustíveis o carvão, o gás natural, derivados do petróleo, para a geração da energia elétrica.
Motivos
A razão para o Brasil ter investido em termelétricas é porque há um esgotamento das fontes de energia hidrelétricas próximas dos grandes centros, elevando os custos de novos projetos, localizados cada vez mais longe dos centros de consumo, além das rigorosas exigências ambientais que têm contribuído para o aumento do tempo de implantação.
A descoberta da camada do pré-sal possibilitará que as termelétricas ganhem força no mercado brasileiro de energia, pois as usinas termelétricas também operam com o gás natural e os derivados de petróleo.
A descoberta da camada do pré-sal possibilitará que as termelétricas ganhem força no mercado brasileiro de energia, pois as usinas termelétricas também operam com o gás natural e os derivados de petróleo.
Além de próximas dos centros consumidores, as termelétricas levam de 1 a 3 para serem construídas. Enquanto que uma hidrelétrica leva 5 a 7 anos para ficar pronta.
Um pouco de história
A energia térmica começou a ser utilizada em 1954, quando entrou em operação a Usina Termelétrica de Piratiningas. Após uma década iniciou-se um lento processo de inauguração de novas usinas termelétricas.
A instalação de novas geradoras só ganhou força a partir de 1999, após o blecaute provocado pela redução contínua dos níveis de armazenamento de água nos reservatório, das hidrelétricas. O baixo índice pluviométrico nos anos de 1998 e 1997 e o processo de aumento do consumo de energia ampliam o risco de novas crises no setor, dependente em 90%da hidreletricidade.
A instalação de novas geradoras só ganhou força a partir de 1999, após o blecaute provocado pela redução contínua dos níveis de armazenamento de água nos reservatório, das hidrelétricas. O baixo índice pluviométrico nos anos de 1998 e 1997 e o processo de aumento do consumo de energia ampliam o risco de novas crises no setor, dependente em 90%da hidreletricidade.
Em 2000, Ministério das Minas e Energia lançou o Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), com o objetivo de reduzir a dependência das condições hidrológicas desfavoráveis e diminuir a vulnerabilidade do sistema. O aumento do abastecimento de energia proporcionado pelas termelétricas evitaria o risco de racionamento no verão de 2001.
Funcionamento
O funcionamento das centrais termelétricas é semelhante, independentemente do combustível utilizado. O combustível é armazenado em parques ou depósitos adjacentes, de onde é enviado para a usina, onde será queimado na caldeira. Esta gera vapor a partir da água que circula por uma extensa rede de tubos que revestem suas paredes. A função do vapor é movimentar as pás de uma turbina, cujo rotor gira juntamente com o eixo de um gerador que produz a energia elétrica.
A potência mecânica obtida pela passagem do vapor através da turbina - fazendo com que esta gire - e no gerador - que também gira acoplada mecanicamente à turbina - é que transforma a potência mecânica em potência elétrica.
A potência mecânica obtida pela passagem do vapor através da turbina - fazendo com que esta gire - e no gerador - que também gira acoplada mecanicamente à turbina - é que transforma a potência mecânica em potência elétrica.
Essa energia é transportada por linhas de alta tensão aos centros de consumo. O vapor é resfriado em um condensador e convertido outra vez em água, que volta aos tubos da caldeira, dando início a um novo ciclo.
Como o calor produzido é intenso, devido às altas correntes geradas, é importante o resfriamento dos geradores. O hidrogênio é melhor veículo de resfriamento que o ar; como tem apenas um quatorze avos da densidade deste, requer menos energia para circular. Recentemente, foi adotado o método de resfriamento líquido, por meio de óleo ou água. Os líquidos nesse processamento são muito superiores aos gases, e a água é 50 vezes melhor que o ar.
A água em circulação que esfria o condensador expulsa o calor extraído da atmosfera pelas torres de refrigeração, grandes estruturas que identificam essas centrais. Parte do calor extraído passa para um rio próximo ou para o mar.
Para minimizar os efeitos contaminantes da combustão sobre as redondezas, a central dispõe de uma chaminé de grande altura (algumas chegam a300 m ) e de alguns precipitadores que retêm as cinzas e outros resíduos voláteis da combustão. As cinzas são recuperadas para aproveitamento em processos de metalurgia e no campo da construção, onde são misturadas com o cimento.
A água em circulação que esfria o condensador expulsa o calor extraído da atmosfera pelas torres de refrigeração, grandes estruturas que identificam essas centrais. Parte do calor extraído passa para um rio próximo ou para o mar.
Para minimizar os efeitos contaminantes da combustão sobre as redondezas, a central dispõe de uma chaminé de grande altura (algumas chegam a
Distribuição
A energia assim gerada é levada através de cabos ou barras condutoras, dos terminais do gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão elevada para adequada condução, através de linhas de transmissão, até os centros de consumo.
Daí, através de transformadores abaixadores, a energia tem sua tensão levada a níveis adequados para utilização pelos consumidores.
Daí, através de transformadores abaixadores, a energia tem sua tensão levada a níveis adequados para utilização pelos consumidores.
A descrição anterior refere-se às centrais clássicas, uma vez que existe, ainda que em fase de pesquisa, outra geração de termelétricas que melhorem o rendimento na combustão do carvão e diminuam o impacto sobre o meio ambiente: são as centrais de combustão de leito fluidificado. Nessas centrais, queima-se carvão sobre um leito de partículas inertes (por exemplo, de pedra calcária), através do qual se faz circular uma corrente de ar que melhora a combustão.
Uma central nuclear também pode ser considerada uma central termelétrica, onde o combustível é um material radioativo que, em sua fissão, gera a energia necessária para seu funcionamento.
Uma central nuclear também pode ser considerada uma central termelétrica, onde o combustível é um material radioativo que, em sua fissão, gera a energia necessária para seu funcionamento.
Pontos negativos e positivos
A principal vantagem na utilização da termeletricidade é que suas usinas podem ser construídas onde são mais necessárias, economizando o custo das linhas de transmissão.
O gás natural pode ser usado como matéria-prima para gerar calor, eletricidade e força motriz, nas indústrias siderúrgica, química, petroquímica e de fertilizantes, com a vantagem de ser menos poluente que os combustíveis derivados do petróleo e o carvão.
Entretanto, o alto preço do combustível é um fato desfavorável. Dependendo do combustível, os impactos ambientais, como poluição do ar, aquecimento das águas, o impacto da construção de estradas para levar o combustível até a usina, etc., minimizam o bom desempenho e funcionalidade das usinas termelétricas.
Entretanto, o alto preço do combustível é um fato desfavorável. Dependendo do combustível, os impactos ambientais, como poluição do ar, aquecimento das águas, o impacto da construção de estradas para levar o combustível até a usina, etc., minimizam o bom desempenho e funcionalidade das usinas termelétricas.
A Energia Que Vem da Água!
A água é um dos recursos mais ricos da terra. Não só ajuda o crescimento dos seres humanos, fábricas e animais, mas também ajuda a gerar eletricidade. Podemos dizer que há, de fato, poder na água.
A energia hidrelétrica refere-se a uma energia alternativa que resulta do ciclo hidrológico da água. É a energia obtida através do uso da força gravitacional da água. É importante entender que um grande rio com a água fluente rápida pode fornecer um enorme montante da energia, da mesma forma que a água que cai rapidamente de uma alta posição como as quedas de água, transporta uma grande quantidade de energia.
No mundo inteiro, a força hidrelétrica é uma das formas de energia renovável usadas geralmente e uma das fontes de energia mais antigas. A sua principal aplicação é a geração de eletricidade e o seu principal benefício não produzir nenhum resíduo direto.
Um pouco de história
A utilização da força da água corrente como fonte de energia para a produção de eletricidade iniciou-se por volta de 1860, sendo, portanto contemporânea do petróleo, cuja descoberta ocorreu em 1859. Atualmente, a hidroeletricidade encontra-se difundida em todo o mundo, sendo particular-mente utilizada nos países que dispõem de grande potencial hidroelétrico. A eletricidade de origem hidráulica representa cerca de 15% da produção e do consumo energético mundial. Embora se trate de uma das formas mais econômicas de se produzir eletricidade, a implantação de uma usina hidroelétrica é relativamente dispendiosa e requer, antes de tudo, algumas condições essenciais, como: existência de rios caudalosos e planálticos que possuam desníveis (quedas-d’água) ao longo dos seus cursos.
Hidreletricidade no mundo
Geração de energia
Na natureza, a energia não pode ser criada ou destruída, mas a sua forma pode modificar-se. Ao gerar eletricidade, não é criada qualquer energia nova. Na verdade, uma forma da energia é convertida noutra.
O funcionamento se dá quando a água represada entra pelos dutos que a direciona até a turbina, (esse movimento da água é a energia cinética), quando passa pela turbina a água movimenta as paletas, (dando origem à energia mecânica), a turbina por sua vez gira o rotor do gerador, e os rolos de arame desse rotor passam no rolo estacionário do próprio gerador obtendo assim a energia elétrica. Como a água é a fonte inicial de energia, damos-lhe o nome de energia hidrelétrica ou hidráulica.
Transmissão de Energia
As represas estão muitas vezes em posições remotas e a energia deve ser transmitida até aos seus consumidores através de distâncias enormes.
Quando a eletricidade chega às nossas casas, compramo-la à hora de quilowatt, e um contador mede a quantidade que usamos.
Vantagens da Hidreletricidade
- Devido à disponibilidade do ciclo da água é inesgotável.
- É uma energia totalmente limpa, não emite gases, não emite gases poluentes da queima de combustível e não causa a chuva ácida.
- É uma fonte energia barata, os custos operacionais são muito baixos, não são constantes melhorias tecnológicas que ajudem a explorar os recursos com mais eficiência.
- Você pode regular o fluxo de controle e se há risco de alagamento.
- É uma energia renovável, ele se renova eternamente, assim não há preocupações com o seu esgotamento.
- Não é necessário qualquer combustível: Uma das principais vantagens das centrais hidrelétricas é que não necessitam de nenhum combustível para produzir energia. As centrais hidrelétricas utilizam a energia renovável de água para gerar eletricidade.
- O preço da eletricidade é constante: Como não é necessário qualquer combustível para as centrais hidrelétricas, o preço da eletricidade produzida por estas é mais ou menos constante. Não depende do preço de combustíveis como carvão, petróleo e gás natural no mercado internacional. O país nem sequer tem de importar o combustível para dirigir a central hidrelétrica poupando, assim, imensa moeda local.
- Vida longa: a vida das centrais hidrelétricas é mais longa do que a vida de centrais termais. Há algumas centrais hidrelétricas que foram construídas há mais de 50-100 anos e ainda estão em funcionamento.
- Produção de eletricidade: são necessárias muito poucas pessoas para o funcionamento de uma central hidrelétrica, visto que a maior parte das operações são automatizadas, os custos operacionais das centrais hidrelétricas são baixos. Além disso, conforme as centrais ficam mais velhas, o preço da eletricidade que gera fica mais barato, visto que o preço de capital inicial investido na fábrica é recuperado durante o longo período de operações.
- Funciona facilmente durante o pico de cargas diárias: a exigência diária de energia não é constante em todas as alturas do dia. O pico máximo ocorre à noite. É muito difícil começar e parar diariamente as centrais termais e nucleares. As centrais hidrelétricas podem ser facilmente iniciadas e paradas sem consumir muito tempo. A água pode ser reunida na barragem em todas as alturas do dia e isto pode ser usado para gerar eletricidade durante os períodos de pico.
- Irrigação de quintas: a água das barragens também pode ser usada para a irrigação de terrenos de quintas, produzindo assim a produtividade agrícola durante todo o ano, até em áreas onde os aguaceiros são escassos ou nulos.
- Desportos aquáticos e jardins: nas imediações das barragens, a água do reservatório pode ser utilizada para desenvolver instalações recreativas públicas como parques de desportos aquáticos e jardins.
- Previne inundações: as barragens também ajudam a prevenir inundações nas áreas próximas dos grandes rios.
Desvantagens
- A construção dos pratos requer um grande investimento, além disso, os sítios onde se pode construir em condições econômicas são muito limitadas.
- Os obstáculos tornam-se presa de espécies como o salmão
- As barragens afetam os leitos dos rios, causando erosão e afetar o ecossistema.
- Barragens tendem a estar longe de grandes populações, então você precisa para transportar a eletricidade produzida através de redes caro.
- Para fazer uma hidrelétrica é necessário fazer um lago artificial, o que inunda grandes áreas de biomas naturais (florestas, savanas…)
- Devido à decomposição da vegetação submersa são emitidas consideráveis quantidades gases tóxicos que contribui 21 vezes mais com o aquecimento global que o metano.
- É necessária a mudança de local das pessoas que moram nos territórios que sediarão a usina. No Brasil mais de 330 mil pessoas já saíram de suas casas por esse motivo.
- Altera levemente alguns detalhes no ambiente como a umidade e o ciclo das chuvas o que pode causar problemas ao ecossistema local.
- Em alguns casos é necessário mudar o curso natural do rio o que pode prejudicar ecossistemas.
- Pode aumentar o nível do rio por causa do represamento.
- A construção das grandes usinas pode ainda tornar-se cara e demorada. Para evitar o problema do impacto ambiental, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) criou a resolução nº 347, de 10 de setembro de2004, que obriga as construções de usinas hidrelétricas a terem uma compensação ecológica.
Pontos negativos e positivos
Vale a pena lembrar que os complexos hidrelétricos (usinas, represas etc.) sempre alteram a paisagem e podem ocasionar impactos ambientais ou problemas, como grandes desmatamentos com prejuízos à flora e à fauna, inundação de áreas verdes, vazamentos, defeitos técnicos. Ao contrário das termelétricas, as hidrelétricas não poluem o ambiente diretamente. Apesar de todas essas desvantagens, as usinas hidrelétricas cumpririam um papel social importante que, além da função econômica (gerar energia), propiciassem também o desenvolvimento ou a prática de atividades como navegação, irrigação de áreas secas ou desérticas, abastecimento de água às populações, piscicultura, esportes e recreação.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
PRÉ-SAL
PRÉ-SAL
A camada pré-sal é um gigantesco reservatório de petróleo e gás natural, localizado nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo (região litorânea entre os estados de Santa Catarina e o Espírito Santo). Estas reservas estão localizadas abaixo da camada de sal (que podem ter até 2 km de espessura). Portanto, se localizam de 5 a 7 mil metros abaixo do nível do mar e a 400 km da costa.
Primeiras Descobertas
Nas rochas da camada pré-sal existentes no mundo, a primeira descoberta de reserva petrolífera ocorreu no litoral brasileiro. Estas também são as maiores reservas conhecidas em zonas da faixa pré-sal até o momento identificado.
Depois do anúncio da descoberta de reservas na escala de dezenas de bilhões de barris, em todo o mundo começaram processos de exploração em busca de petróleo abaixo das rochas de sal nas camadas profundas do subsolo marinho.
O Pré-Sal brasileiro
As reservas de petróleo encontradas na camada pré-sal do litoral brasileiro estão dentro da área marítima considerada zona econômica exclusiva do Brasil. São reservas com petróleo considerado de média a alta qualidade, segundo a escala API.
Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma idéia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.
A temperatura onde se localiza a camada pré-sal é elevada, podendo atingir entre 80ºC e 100ºC. Aliada à alta pressão, as rochas se alteram e adquirem propriedades elásticas, ficando muito moles, o que dificulta a perfuração do poço.
Grau API
Classificação do petróleo segundo o Grau API
Ela é utilizada para medir a densidade relativa de óleos e derivados, e como o petróleo se trata de um óleo viscoso, podemos usá-la para classificá-lo. O grau de API permite classificar o petróleo em:
Petróleo leve ou de base Parafínica: Possui ºAPI maior que 31,1. Contém, além de alcanos, uma porcentagem de 15 a 25% de cicloalcanos.
Petróleo médio ou de base Naftênica: Possui ºAPI entre 22,3 e 31,1. Além de alcanos, contém também de 25 a 30% de hidrocarbonetos aromáticos.
Petróleo pesado ou de base Aromática: Possui ºAPI menor que 22,3 e é constituído, praticamente, só de hidrocarbonetos aromáticos.
Petróleo extra-pesado: Possui ºAPI menor que 10.
Quanto maior o grau API, maior o valor do produto no mercado.
A Tecnologia
A descoberta do petróleo nas camadas de rochas localizadas abaixo das camadas de sal só foi possível devido ao desenvolvimento de novas tecnologias como a sísmica 3D e sísmica 4D, de exploração oceanográfica, mas também de técnicas avançadas de perfuração do leito marinho.
Origem
Estas reservas formaram-se há, aproximadamente, 100 milhões de anos, onde se criou vários mares rasos e áreas semi-pantanosas, algumas de água salgada e salobra do tipo mangue, onde proliferaram algas e microorganismos chamados de fitoplâncton e zooplâncton. Estes microorganismos se depositavam continuamente no leito marinho na forma de sedimentos, misturando-se a outros sedimentos, areia e sal, formando camadas de rochas impregnadas de matéria orgânica, que dariam origem às rochas geradoras. A partir delas, o petróleo migrou para cima e ficou aprisionado nas rochas reservatórios, de onde é hoje extraído.
Estes microrganismos sedimentados no fundo do oceano, soterrados sob pressão e com oxigenação reduzida, degradaram-se muito lentamente e, com o passar do tempo, transformaram-se em petróleo, como o que é encontrado atualmente no litoral do Brasil.
Outros Locais Explorados
O conjunto de descobertas situado entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo (Bem-te-vi, Carioca, Guará, Parati, Tupi, Iara, Caramba e Azulão ou Ogun) ficou conhecido como "Cluster Pré-Sal", pois o termo genérico "Pré-Sal" passou a ser utilizado para qualquer descoberta em reservatórios sob as camadas de sal em bacias sedimentares brasileiras. Ocorrências similares sob o sal podem ser encontradas nas Bacias do Ceará (Aptiano Superior), Sergipe-Alagoas, Camamu, Jequitinhonha, Cumuruxatiba e Espírito Santo, no litoral das ilhas Malvinas, mas também já foram identificadas no litoral atlântico da África, no Japão, no Mar Cáspio e nos Estados Unidos, na região do Golfo do México. A grande diferença deste último é que o sal é alóctone (vindo de outras regiões), enquanto o brasileiro e o africano são autóctones (formado nessas regiões).
A Extração
A descoberta de indícios de petróleo no pré-sal foi anunciada pela Petrobras em 2006. A existência de petróleo na camada pré-sal em todo o campo que viria a ser conhecido como pré-sal foi anunciado pelo ex-diretor da ANP e posteriormente confirmado pela Petrobras em 2007. Em 2008 a Petrobras confirmou a descoberta de óleo leve na camada sub-sal e extraiu pela primeira vez petróleo do pré-sal.
Um problema a ser enfrentado pelo país diz respeito ao ritmo de extração de petróleo e o destino desta riqueza. Se o Brasil extrair todo o petróleo muito rapidamente, este pode se esgotar em apenas uma geração. Se o país se tornar um grande exportador de petróleo bruto, isto pode provocar a sobrevalorização do câmbio, dificultando as exportações e facilitando as importações; fenômeno conhecido como "mal holandês", que pode resultar no enfraquecimento de outros setores produtivos como a indústria e agricultura.
Administração do Pré-Sal
O governo brasileiro pretende criar uma nova estatal, que está sendo chamada provisoriamente de Petrosal. Esta nova empresa não seria destinada à exploração direta do petróleo, mas principalmente à administração dos mega-campos e à contratação de empresas petrolíferas para explorá-los em parceria com a Petrobras, definido conjuntamente com o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). É provável que esta empresa fique responsável pela gestão da parte do petróleo que ficará como pagamento para o governo no novo modelo de partilha de produção. Ainda não está claro se esta empresa também poderá investir em desenvolvimento tecnológico da área.
Alguns setores da sociedade brasileira chegaram a defender que a Petrobras tivesse exclusividade na gestão e exploração dos campos, mas o governo afirma que isto seria inviável no novo modelo de partilha de produção, pois existe uma grande participação de capital privado na empresa e o risco de esta tornar-se poderosa demais.
O Futuro
Se forem confirmadas as estimativas da quantidade de petróleo da camada pré-sal brasileira, o Brasil poderá se transformar, futuramente, num dos maiores produtores e exportadores de petróleo e derivados do mundo. Porém, os investimentos deverão ser altíssimos, pois, em função da profundidade das reservas, a tecnologia aplicada deverá ser de alto custo.
Com a descoberta dos três primeiros campos do pré-sal, Tupi, Iara e Parque das Baleias, as reservas brasileiras comprovadas, que eram de 14 bilhões de barris, aumentaram para 33 bilhões de barris.
Acredita-se que, somente por volta de 2016, estas reservas estejam sendo exploradas em larga escala. Enquanto isso, o governo brasileiro começa a discutir o modelo de exploração que será aplicado.
por Tallisson Santos Teixeira.
CDZ - Cavaleiros de Prata
Quando recebem uma missão do Santuário, eles vão para qualquer canto do mundo para cumpri-la custe o que custar, usando todo seu poder de batalha. Eles representam o verdadeiro conceito de Cavaleiro de Atena – esses são os Cavaleiros de Prata. Se a hierarquia mais baixa de Atena são os Cavaleiros de Bronze, os Cavaleiros de Prata são aqueles que alcançaram um nível mais elevado em habilidade de luta, equipados com 24 tipos de armaduras. As armaduras dos Cavaleiros de Prata funcionam apenas como protetores, excluindo algumas raras exceções (Auriga e Cérbero). Isso porque se presupõe que o ser que chegou ao nível de um Cavaleiro de Prata possui habilidade de luta suficiente para não precisar de acessórios adicionais. Outra missão dada pelo Santuário para os Cavaleiros de Prata é cuidar das armaduras que ainda não possuem donos. Não é raro vermos Cavaleiros de Prata treinando potenciais candidatos à posse dessas armaduras. Encontrar um sucessor digno de sua armadura faz parte do trabalho desses cavaleiros. Como muitos cavaleiros e armaduras foram perdidos na última Guerra Santa, treinar novos cavaleiros e aumentar o poder de batalha são tarefas importantes a serem cumpridas antes da próxima Guerra Santa.
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